Confissões d'um Poeta

  Poesia de José Balau Por que essa revolta pesada? Antes de ser madrugada. Já sentia o teu berrar. Inda ontem me convencia nas tuas ondas macias que podia navegar. Mar de todos os cantos do mundo. Amo com o amor mais profundo, Aquela praia extasiada e nua onde me uni ao amor, ao mundo e a lua. Reescrita do poema Mar Antes da madrugada, sua revolta já sentia. Batia o vento cálido em suas ondas frias! Mesmo sem pode navegar em suas ondas macias... Meu destino do convés, junto a teus pés eu via. Inda nua, me tornei tua... Na praia branca da manhã... Esperança de retorno ou despedida sem adorno?

Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram! Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses nosso, ó mar! Valeu a pena? Tudo vale a pena Se a alma não é pequena. Quem quer passar além do Bojador Tem que passar além da dor. Deus ao mar o perigo e o abismo deu, Mas nele é que espelhou o céu Reescrita do Poema Mar Português Ser feliz é encontrar força no perdão, como diz a canção de esperança cantada nas batalhas de então! É sentir a segurança no palco do medo e da dor. Nos desencontros, o Amor. É agradecer a Deus a cada minuto pelo milagre vivido. Jamais desista de ser feliz, mesmo com as lágimas salgadas do mar revolto. pois a vida é um espetáculo imperdível ainda, que se apresentem dezenas de fatores que demonstrem o contrário. Seja como o mar, mesmo revolto na superfície, embaixo contínua calmo.